A Copa 2018 se
aproxima da sua reta final. Trinta e dois times começaram a competição e agora
só restam oito. Algumas seleções gigantes do futebol, como Alemanha, Argentina
e Espanha já estão em casa, vendo a Mundial pela TV.
Dos times que ainda
restam, seis são europeus e dois são sul-americanos. Uruguai, França, Brasil,
Bélgica, Suécia, Inglaterra, Rússia e Croácia são os países que continuam na
briga pelo topo.
O Brasil chega para a
fase de quartas de final com atuações cada vez melhores. Depois de um empate na
estreia, venceu a Costa Rica nos últimos minutos. Já contra a Sérvia, a vitória
foi menos dramática. O jogo das oitavas, contra o México, mostrou um time com
sistema defensivo bem ajustado, pronto para resistir à pressão. E lá na frente,
o ataque tem se mostrado mais entrosado e eficiente.
Os uruguaios, junto
com o Brasil, têm a melhor defesa da Copa, com apenas um gol sofrido. Além
disso, Suárez e Cavani têm sido cada vez mais eficientes no ataque. Cavani fez
uma partida de gala nas oitavas de final, contra Portugal. O atacante fez os
dois gols do time, mas saiu com uma lesão na panturrilha e ainda não está
confirmado para a próxima partida.
A França fez um jogo
eletrizante contra a Argentina nas oitavas de final. As falhas da defesa, que
cederam três gols aos argentinos, foram ofuscados pela grande partida de
Mbappé. Companheiro de Neymar no Paris Saint-Germain, o francês liderou o time
às quartas de final com um futebol técnico, veloz e preciso.
Os belgas continuam
na Copa após uma partida de recuperação contra o Japão no final do segundo
tempo. O inimaginável quase aconteceu. Quando os japoneses marcaram 2 a 0,
revelaram que a seleção belga, tão respeitada por sua geração atual de craques
como Hazard e De Bruyne, tinha falhas ainda não demonstradas no torneio. Será
difícil ver uma Bélgica jogando tão lenta e desconectada na partida contra o
Brasil. Esses erros deverão ser acertados pelo técnico Roberto Martinez.
Liderados pelo camisa
10, Forsberg, os suecos têm méritos de sobra para estarem nas quartas de final.
Se classificaram em primeiro em um grupo muito disputado e, mesmo após perderem
para a Alemanha no último lance da segunda rodada, souberam manter a calma e
garantiram a classificação sobre o México. Não aparecem como favoritos ao
título, mas têm uma defesa alta e sólida, que pode fazer o time ir mais longe
na Copa.
A Inglaterra veio
para a Copa com um time jovem e já fizeram melhor que a geração anterior, que
caiu na fase de grupos em 2014. Na última partida, dominaram a Colômbia durante
todo o jogo, anulando suas principais armas ofensivas. Mas um minuto de
desatenção tornou a classificação desnecessariamente dramática, com a vitória
vindo só nos pênaltis. Apesar do susto, a Inglaterra ainda não foi testada ao
limite. A Suécia poderá impor esse teste.
Há quem diga que os
donos da casa já estão fazendo hora-extra na Copa do Mundo. A Rússia se
aproveitou de uma Espanha sem criatividade para levar a partida de oitavas de
final para os pênaltis e, lá, eliminar os campeões de 2010. O time do técnico
Stanislav Cherchesov chega às quartas de final com um futebol de transpiração e
aplicação tática, sobretudo na defesa.
A Croácia merece o
lugar que ocupa. Está entre os oito melhores times da Copa com méritos. Com um
meio campo de qualidade, os centroavantes são bastante acionados e conseguem
participar do jogo com eficiência. O toque de bola frio e refinado na armação das
jogadas remete ao futebol praticado no Real Madrid e Barcelona, onde com Modric
e Rakitic jogam, respectivamente.
AT
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