Após mais uma rodada
sem acordo entre a prefeitura de Salvador e os professores na noite desta
terça-feira, 24, os docentes da rede municipal de ensino se reuniram em
assembleia na manhã desta quarta, 25, no ginásio dos Bancários, na ladeira dos
Aflitos, para discutir os rumos da greve que chega ao 15º dia.
De acordo com Flávia
Souza, uma das dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado
da Bahia (APLB), a categoria chegou em consenso durante a última assembleia
para a contra-proposta de 6,8% de reajuste salarial.
"Nós oferecemos
ontem (terça) esta contra-proposta de 6,8% de reajuste linear e 2,5% de
referência, mas eles não aceitaram. Eles querem dar reajuste zero", disse
Flávia. A negociação começou por volta das 18h30 e foi finalizada por volta das
22h20. Durante o período da reunião, os professores ficaram em vigília em
frente à Secretaria de Gestão da cidade (Semge), nos Barris.
Uma nova rodada está
previsa ainda para esta quarta, mas, segundo Flávia, a prefeitura teria
solicitado apenas um representante da direção do sindicato. "Nós não vamos
aceitar isso. Só haverá reunião se for com os quatro diretores (Elza Melo,
Clarisse Perreira, Marcos Ferreira e Flávia Souza). Estamos aguardando a
ligação da prefeitura sobre isso", afirmou a dirigente.
A Secretaria
Municipal de Educação foi procurada, mas ainda não se posicionou sobre as
situações mencionadas pelos professores.
Caminhada
Após a assembleia no
ginásio dos bancários, os docentes fazem uma nova caminhada pela Cidade Baixa.
Ele já passaram pela avenida Contorno e seguem para a Praça Cayru, no Comércio.
Eles farão um abraço simbólico no Mercado Modelo.
ACM Neto afirma que
só irá conversar com APLB após fim da greve
O prefeito comentou
nesta quarta-feira que o acordo só será realizado após o fim da greve. "Já
disse que estou pronto para dialogar com o sindicato e discutir o futuro porque
sei que existem distorções de lado a lado que precisam ser corrigidas em
benefício dos professores, dos aposentados e da própria Prefeitura. Mas não vou
conversar sob ameaça de um movimento estritamente partidário", declarou
ACM Neto.
A proposta da
prefeitura é de 2,5% de reajuste. Segundo informações da Secretaria Municipal
de Gestão (Semge), cerca de 15% dos professores terão pontos cortados por
faltas ao trabalho.
AT
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