O Ministério Público
Federal (MPF) apresentou hoje (25) nova denúncia contra o ex-senador Gim
Argello pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. O documento foi
elaborado pela força-tarefa de procuradores que atuam nas investigações da
Operação Lava Jato.
De acordo com a
acusação, Argello recebeu cerca de R$ 1,6 milhão, por meio de doações oficiais de
campanha da empreiteira Galvão Engenharia, para deixar de convocar empreiteiros
para depor na antiga Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPI) da
Petrobras, em 2014. Na época, ele era o vice-presidente da comissão.
Pelos mesmos fatos,
mas pelo suposto recebimento de outras empreiteiras, o ex-senador foi condenado
pelo juiz federal Sérgio Moro, mas teve a pena reduzida no ano passado pelo
Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), com sede em Porto Alegre, que
reduziu a pena de 19 anos para 11 anos e 8 meses de prisão.
Gim Argello está
preso, desde abril de 2015, no Complexo Médico-Penal de Pinhais, região
metropolitana de Curitiba.Procurada pela Agência Brasil, a defesa do ex-senador
afirmou que ainda não teve acesso ao conteúdo da denúncia e não tem como se
pronunciar no momento.
AGENCIA BRASIL
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