O presidente Jair
Bolsonaro disse nesta segunda-feira (07) que já há uma suspeita sobre a origem
da mancha de petróleo que atinge o litoral do Nordeste desde o mês passado.
Segundo ele, o mais provável é que tenha sido um vazamento causado por um navio
e que o produto não é produzido e nem comercializado no Brasil. Perguntado,
Bolsonaro disse não poder revelar ainda o país de origem do óleo.
“O que está
constatado é que existe um DNA desse petróleo. Ele não é produzido no Brasil
nem comercializado no Brasil. Aproximadamente 140 navios fizeram trajeto por
aquela região, pode ser algo criminoso, pode ser um vazamento acidental, pode
ser um navio que naufragou também. Agora, é complexo, existe a possibilidade,
temos no radar um país que pode ser o da origem do petróleo e continuamos
trabalhando da melhor maneira possível não só para dar uma satisfação para a
sociedade, como colaborar na questão ambiental”, disse na entrada do Ministério
da Defesa.
Um inquérito foi
aberto pela Polícia Federal (PF), na semana passada, para apurar a origem da
substância. A contaminação também é monitorada por órgãos como o Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) desde o dia 2
de setembro, quando as primeiras manchas foram localizadas no litoral
nordestino.
Mais cedo, nesta
segunda-feira, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, esteve no litoral
de Sergipe acompanhando o trabalho de técnicos ambientais. Pelo Twitter, ele
informou que já foram retirados do bar cerca de 100 toneladas de borra de óleo.
AGENCIA BRASIL
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