Há duas semanas, o túmulo de granito que protegeu o corpo de Irmã Dulce por nove anos seguiu viagem para Castro Alves, no Recôncavo Baiano. A estrutura de aproximadamente três toneladas, transportada por um caminhão, será remontada em um novo santuário dedicado à religiosa, que deve ser aberto ao público até fevereiro do próximo ano.
Irmã Dulce será canonizada no próximo dia 13 de outubro, quando passará a se chamar Santa Dulce dos Pobres.
O túmulo começou a ser desmontado no último dia 16 de agosto, quando iniciaram as intervenções dentro da Capela das Relíquias, no Largo da Roma. O local, fechado desde então para visitação, foi entregue nessa quarta-feira (18), com a exibição do efinge da santa - representação da imagem de uma pessoa, envolta por uma urna de vidro. O túmulo antigo foi doado em 2010 por Ivan Leão, nativo de Castro Alves e conselheiro das Obras Sociais Irmã Dulce.
Depois das mudanças, que incluíram a substituição por um novo túmulo, a instituição decidiu devolver a estrutura antiga ao conselheiro, que desejava realizar uma homenagem a Irmã Dulce na sua cidade natal. Até a abertura, a nova morada do túmulo é mantida em sigilo.
“Está guardado em sigilo, até para não ter peregrinação. Explicaremos tudo quando ficar pronta a capela”, explicou Ivan ao CORREIO, por telefone.
O conselheiro evitou detalhar o processo de concepção e realização do espaço, mas afirmou que, por se tratar de uma santa, o arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, autorizou a transferência.
Dulce estava abrigada no túmulo desde 2011, quando houve a primeira exumação do corpo e sua transferência da Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia para a Capela anexada à OSID, no Largo de Roma.
MAIS INFORMAÇÕES ACESSE CORREIO 24HORAS
Nenhum comentário:
Postar um comentário