sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Familiares e amigos dão último adeus a Thirson, ex-jogador do Bahia

Foto: Arquivo A TARDE


Familiares e amigos se despediram do ex-jogador Thirson Maltez Frost Rêgo, de 69 anos, na tarde desta quinta-feira, 22. O corpo do ex-atleta do Bahia foi sepultado no cemitério do Campo Santo, no bairro da Federação, em Salvador, por volta das 16h30.

O ex-ponta direita morreu nesta manhã no Hospital Santa Izabel, situado em Nazaré, de causa ainda não confirmada, e deixa mulher e dois filhos. Além de emitir uma nota lamentando a notícia, o Bahia solicitou um minuto de silêncio na partida da noite desta quinta, contra o Fluminense, em memória de Thirson.
Estrela do Esquadrão, ele se destacou na década de 70, especialmente na campanha do heptacampeonato baiano conquistado pelo Bahia (1973-1979). Jogador rápido e inteligente na ponta direita do campo, era chamado de 'Chiquitinha', alcunha dada pelo radialista França Teixeira, segundo Paulo Leandro.

Sua passagem foi maior pelo Tricolor, entre 1969 e 1976, mas defendeu também as cores de Ypiranga, Botafogo-BA, Fluminense de Feira, Leônico, América-RJ e Colorado-PR.

Luto no centro da cidade

Um dos bares mais tradicionais do Campo Grande não abriu as portas nesta quinta. A morte de Thirson deixou de luto a torcida e a boemia baiana. A notícia deixou surpresos e tristes comerciantes vizinhos ao bar nas proximidades do Forte de São Pedro, mantido pelo ex-camisa 7 desde a sua aposentadoria do futebol, aos 33 anos.

“Eu o conhecia há 36 anos. Quando vim para cá, ele já tinha o bar. Sabia que Thirson tinha problema de coração, mas é uma surpresa. Vai fazer falta, era um sujeito bom, ajudava as pessoas carentes. Lamento muito a sua morte. Aqui no Forte de São Pedro todo mundo gostava dele”, disse o empresário espanhol Benjamin Mendonça Villaverde, de 55 anos, dono do restaurante Cervantes.

O ex-jogador deixou pesaroso o tricolor Diego Oliveira, de 36 anos, dono da Padaria Confeitaria Bahia, que também funciona ao lado do Bar do Tirson (assim, sem 'h', ao contrário do registro oficial na identidade).

“Ele me conhecia desde pequeno, há uns 28 anos. Quase todo dia falava com ele. Às vezes, eu fechava a padaria e ia assistir aos jogos do Bahia com Thirson. Vai fazer falta”, lamentou Diego.

Para o jornalista, professor e historiador Paulo Roberto Leandro, o ex-craque do Bahia representava também uma época mais lúdica do futebol. "Thirson era aquele ponta direita número 7 que fazia o público se encantar”, pontuou.

“Futebol, naquele tempo, não era só resultado. Você ia ver Thirson. Era assistir ele entortar o zagueiro, ir à linha de fundo e cruzar. Ele representa aquele tempo em que o futebol era estética. Era o 7. Um senhor número 7”, completou.



A TARDE

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