(Foto: reprodução/Tua Saúde)
“Indetectáveis”. Foi
com esse grito, de mãos dadas, que pessoas que vivem com HIV deram início à
cerimônia que marca os 30 anos de luta contra a aids. Elas comemoram o fato de
terem sua carga viral em níveis sequer detectados em testes laboratoriais em
razão da adesão ao tratamento com antirretrovirais.
Dados do Ministério
da Saúde divulgados na terça-feira (27) mostram uma redução de 16% dos casos e
óbitos por aids no país nos últimos quatro anos. Segundo a pasta, fatores como
a garantia do tratamento para todos, a melhora do diagnóstico, a ampliação do acesso
à testagem e a redução do tempo entre o diagnóstico e o início do tratamento
contribuíram para a queda.
Os números revelam
que, de 1980 a junho de 2018, foram identificados 926.742 casos de aids no
Brasil – um registro anual de 40 mil novos casos. Em 2012, a taxa de detecção
da doença era de 21,7 casos para cada 100 mil habitantes enquanto, em 2017, o
índice era de 18,3 casos.
No mesmo período, a
taxa de mortalidade por aids passou de 5,7 óbitos para cada 100 habitantes para
4,8 óbitos. O boletim também aponta redução significativa da transmissão
vertical do HIV – quando o bebê é infectado durante a gestação – entre 2007 e
2017. A taxa caiu 43%, passando de 3,5 casos para cada 100 mil habitantes para
2 casos.
Homens
Os dados mostram
ainda que 73% das novas infecções por HIV no Brasil acontecem entre pessoas do
sexo masculino, sendo que 70% dos casos é registrado entre homens que estão na
faixa etária de 15 a 39 anos.
VN
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