quarta-feira, 4 de julho de 2018

Campanha de vacinação contra a raiva segue até o dia 18 de agosto



Segue até o dia 18 de agosto a campanha de vacinação contra a raiva voltada para cães e gatos, a partir de três meses, e fêmeas paridas há mais de 15 dias. Os que receberam a dose inicial também devem receber uma segunda dosagem após 30 dias da vacina antirrábica. Em Salvador, cerca de 100 postos de saúde iniciaram nesta terça-feira, 3, a ação.

De acordo com o chefe do Setor de Vigilância contra a Raiva do CCZ, Aroldo Carneiro, a expectativa é que cerca de 200 mil animais sejam vacinados no período da campanha, sendo 160 mil cães e 40 mil gatos.

“A campanha de vacinação contra raiva é o principal meio para prevenir a doença, que não tem cura, caso a pessoa ou o animal sejam acometidos pelo vírus. Portanto, a prevenção é eficaz e fazemos uma convocação para os donos de cães e gatos domésticos realizarem a imunização dos animais”, disse o veterinário.

Carneiro ainda informou que a partir do dia 9 deste mês a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) deve trabalhar com postos itinerantes em pontos estratégicos, como praças e associações, além da ampliação da vacinação para 265 postos de Salvador.

Balanço

De acordo com o CCZ, nos primeiros quatro meses deste ano, foram vacinados cerca de 12 mil caninos e sete mil felinos. Já no ano de 2017, cerca de 184 mil cães e 78 mil gatos foram imunizados contra a doença.

O comerciante Jurandir Souza, 44 anos, informou que sempre fica atento às campanhas de vacinação antirrábica. Segundo ele, essa é uma das principais formas de demonstrar o amor e cuidado com os animais. “Tenho três cães e acompanho o período de vacinação deles. Entendo que é a principal forma de prevenir contra a raiva”, disse Jurandir.

Este ano, dois casos de raiva em morcegos hematófagos foram registrados na região de Patamares. Os casos ocorridos no bairro correspondem ao total de registros com morcegos raivosos em toda a capital baiana no ano de 2018.

Apesar das notificações, Salvador não tem ocorrência de raiva humana desde 2004. Além disso, o último registro em animal doméstico foi em 2009.

Nos primeiros quatro meses de 2018, o CCZ recebeu 408 solicitações suspeitas de raiva e realizou atendimento em todas. Foram colhidas 225 amostras biológicas de animais suspeitos, sendo 158 primatas não humanos, 40 morcegos, 18 felinos e nove caninos.



AT

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