Segundo o Cicom, um grupo não identificado ateou fogo ao ônibus por volta das 21h35, na localidade do Milho, próximo a um supermercado Bompreço. Uma equipe do Corpo de Bombeiros esteve no local e já controlou o fogo. Ninguém ficou ferido.
O atentado teria acontecido em represália a um homicídio. João Carlos dos Santos Cardoso, 30 anos, foi morto a tiros pela manhã no IAPI. A polícia informou que a relação entre a morte e a queima do ônibus é investigada. Não há informações sobre a circunstância da morte de João Carlos. O crime foi na Rua Waldir Pires, às 11h55.
Por conta do incêndio, as chamadas para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) pelo 192 estão temporariamente fora do ar. O fogo teria comprometido a fiação da central telefônica do serviço, que fica no Pau Miúdo, segundo nota da Secretaria Municipal de Saúde. Por conta disso, o registro de ocorrência deve ser feito através dos números 190 ou 193. Outro ônibus foi incendiado na Avenida Nilo Peçanha, na Calçada, também hoje à noite. O ataque aconteceu perto de um posto de combustível. Os bombeiros também estiveram no local e debeleram as chamas, que não deixaram feridos. O atentado ocorreu por volta das 22h de hoje.
A reportagem tentou contato, sem sucesso, com o Sindicato dos Rodoviários, para saber se o serviço será afetado nos bairros em que os ataques aconteceram.Tancredo Neves
No dia 13 deste mês, os ônibus ficaram sem entrar no final de linha do bairro de Tancredo Neves. A decisão de alterar o trajeto das linhas foi motivada após bandidos interceptarem um coletivo, mandarem motorista e cobrador descer e atear fogo no veículo.
De acordo com o último levantamento da diretoria técnica da Concessionária Integra, o prejuízo com ônibus incendiados, este ano, já ultrapassa os R$ 2 milhões. De janeiro até agosto, oito ônibus foram queimados. A ocorrência em Tancredo Neves, a nona, ainda não havia sido somada à conta, assim como as que aconteceram nesta segunda no IAPI e na Calçada.
O titular da Secretaria de Mobilidade de Salvador (Semob), Fábio Mota, afirma que os rodoviários não podem ser obrigados a circular quando há risco de vida e que a melhor forma de resolver a situação é com o restabelecimento da segurança no bairro. “Foram dois ônibus queimados em dois dias, os rodoviários estão esperando reestabelecer a segurança para voltar a circular”. fonte correio 24 horas
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