Mãe de quatro crianças, Riona descobriu que não poderia mais andar em março de 2015, após ficar internada em um hospital devido a um acidente doméstico que danificou sua coluna. Dias após o diagnóstico, ela recebeu a informação de que seu marido havia dado entrada nos papéis do divórcio.
"Depois de sofrer o acidente, eu não só tive que lidar com a paralisia, mas também com fato de que estava perdendo a pessoa com quem fiquei por 14 anos", contou ela ao Yahoo News.
"Era uma relação que já não estava dando certo, mas nós construímos uma vida juntos. Eu precisava dele naquele momento. Depois que ele pediu o divórcio, fiquei completamente sozinha e pensei em desistir de tudo, mas tive que ser forte por meus filhos", afirmou ela.
Inicialmente, Riona foi informada que levaria de seis meses a um ano para se recuperar e voltar a andar, e que em seis semanas ela talvez já conseguisse dar os primeiros passos. Porém, o primeiro prazo passou e ela ainda não conseguia se mexer.
Então, vieram as diversas sessões de fisioterapia até que ela conseguisse caminhar pela primeira vez. "Eu fiquei muito feliz. Eu ainda estava apenas arrastando o meu corpo, sem conseguir sentir o movimento nas pernas, mas não me importei. Eu estava caminhando e isso era o que importava", relembrou.
Após deixar o hospital, Riona teve que seguir com a fisioterapia e foi indicada a procurar um personal trainer. Neste momento, surgiu Keith, seu atual namorado, que foi indicado por amigos que sabiam que ela estava em busca de ajuda.
"Depois das sessões, nós continuamos a nos falar. Ele sempre perguntava como eu estava, e uma relação foi surgindo. Um dia, ele me convidou para tomar um café e nós voltamos a nos ver. Não podia acreditar que um homem tão bonito estivesse interessado em uma pessoa na minha condição", afirmou.
Juntos há 11 meses, eles seguem trabalhando juntos, e Riona vem apresentando melhoras a cada dia. "Ele diz que eu o inspiro, mas a verdade é que ele é quem me encoraja. Keith tem sido maravilhoso, comigo e com as crianças, e tudo isso só me faz amá-lo ainda mais. Agora só preciso da cadeira de rodas quando vou a lugares distantes, mas tenho tentado utilizá-la cada vez menos".fonte : OUL
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