Uma recém-nascida que estava internada há 30 dias na UTI Neonatal do Hospital Inácia Pinto dos Santos (Hospital da Mulher), enquanto a família aguardava a regulação para realização de uma cirurgia do coração, faleceu nesta sexta-feira, 27. Ela nasceu com cardiopatia congênita e necessitava da cirurgia em uma unidade de alta complexidade.
“Não vou deixar a história da minha filha em vão. Que demore dez, vinte anos, mas alguma coisa eu vou fazer por ela. Perder o meu bebê é perder um pedaço de mim. Esperamos por trinta dias a transferência, que não veio. Minha filha resistiu o que pôde, graças a assistência recebida aqui no Hospital da Mulher”, lamentou a mãe da recém nascida, Flávia de Almeida Santos, 28 anos, moradora do distrito de Humildes, em Feria de Santana.
Vários pedidos alertando a urgência da regulação foram encaminhados pelo Hospital da Mulher. “A gente depende desse sistema, do governo, pagamos impostos e quando mais precisamos do governo ele vira as costas para nós. A gente só precisava da cirurgia e depois seguiriamos a nossa vida normalmente, eu e minha filha. Se aconteceu com a vida da minha filha, pode acontecer com outras mães, mas isso não vai ficar assim”, desabafou.
CENTRAL DE POLICIA
Nenhum comentário:
Postar um comentário