O uso indevido de
remédios para disfunção pode provocar uma baita dor de cabeça caso não seja
utilizado corretamente. Recentemente, um cantor de jazz foi internado após usar uma injeção de remédio para disfunção sexual diretamente no pênis. O fato ocorreu em Berlim, na Alemanha. À época,
ele decidiu relatar a situação no Instagram para alertar seus seguidores sobre
o priapismo, que pode promover danos irreversíveis ao órgão sexual.
A disfunção erétil é
a incapacidade do homem de conseguir obter ou manter uma ereção do pênis.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 15 milhões de
brasileiros sofrem com a situação no país. Na Bahia, o casos não são registrados.
De acordo com Secretária de Saúde do Estado (Sesab), a pasta não registra os
casos, pois não se trata de uma doença de notificação compulsória.
Entretanto, o Varela
Notícias entrou em contato com especialistas para saber como os medicamentos
funcionam no organismo e quais os cuidados que as pessoa deve ter ao
consumi-lo.
Em entrevista ao VN,
o Dr Emerson Medeiros, urologista do Hapvida Saúde, explicou sobre a utilização
exagerada e indevida de medicamentos voltado para disfunção erétil. “O uso de
forma indiscriminada dessas medicações pode provocar algumas alterações na
formação peniana, inclusive uma doença chamada de peyronie, que causa ereções
curvas e dolorosas”, disse.
Ele ainda lamenta a
venda dos remédios sem receita médica e os problemas que isso provocar no
paciente. “Essas medicações infelizmente são vendidas sem o controle de
receitas. Muitos paciente chegam na farmácia e os próprios balconistas acabam
indicando esse ou aquele medicamento. O que sugiro é que existe várias opções
de tratamento e existe uma finalidade para cada paciente. Procurando seu
urologista, ele vai indicar qual é a medicação para o caso”.
Em conversa com o VN,
uma pessoa, que não quis se identificar, contou que já utilizou o Levitra,
medicamento para pessoas que não conseguem ter ou manter ereção. Ele contou que ingeriu o medicamento
apenas uma vez entre os 30 e 35 anos.
“Usei pois acreditava que seria uma noite mais prolongada, usei com a ideia de
mais tempo de relação sexual” Ainda, ele contou que que sofreu alguns efeitos
colaterais como dor na nuca e a sensação do corpo quente.
O Dr. Renato Falci,
urologista e membro do comitê científico do Instituto Lado a Lado pela Vida,
explicou quais os efeitos mais comuns nas pessoas que utilizam esse tipo de
remédio. “Nesse tipo de medicamento os mais comuns são dor de cabeça, azia, dor
nas costas, sensação de nariz tapado e rosto avermelhado. Menos frequente é a
queda da pressão arterial e mal estar. Por isso, não devem ser usados sem
prescrição médica ou como “diversão”, disse.
VN
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