
Na pesquisa, contou o professor, que é pós-doutor pela na Universidade Harvard, verificou-se que dois terços da população já tiveram contato com o vírus e se tornaram imunes. Ao contrário da dengue, que tem quatro tipos, a zika apresenta, até o momento, apenas um vírus. A população restante, o que equivale a um terço, é que pode estar sujeita a novas exposições. A partir de um modelo matemático desenvolvido por pesquisadores de Londres e que leva em consideração diversas variáveis como fator de replicação e transmissão, além da quantidade populacional não exposta ao vírus, constatou-se que a probabilidade de novo surto é pequena.
"É improvável que aconteça outro surto. Teria que ter mais gente suscetível à infecção", acrescentou Brites. Como fatores para a reduzida chance, ele soma, ainda, as consequências de programas de combate para evitar a proliferação do mosquito e o surgimento de novos casos.
Apesar de o estudo retratar a situação de Salvador, o pesquisador frisou que o resultado pode ser aplicado para outros estados do Nordeste onde a epidemia ocorreu com mais intensidade e em cidades do interior baiano, como Itabuna, com comportamento epidemiológico semelhante (A TARDE)
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