Quatro meses se
passaram desde quando ocorreu o naufrágio com a lancha Cavalo Marinho I,
responsável pela travessia Mar Grande-Salvador, as embarcações seguem em
operação sem controle de identidade dos usuário, obrigatoriedade de uso de
coletes salva-vidas e com déficit de fiscalização. O acidente aconteceu em
agosto e deixou 19 mortos. De acordo com reportagem da Folha de S.Paulo, as
investigações das causas, circunstâncias e culpados pelo naufrágio também não
foram concluídas. A Marinha do Brasil pediu extensão de prazo e prometeu
entregar o laudo até 22 de janeiro A Polícia Civil, que ouviu uma centena de
pessoas, aguarda o laudo da Marinha para concluir o inquérito e remetê-lo ao
Ministério Público. O governo do estado, responsável pela regulação do sistema
de lanchas, e as empresas prestadoras do serviço ainda não se movimentaram para
reforçar a segurança.Os ajustes feitos quase não surtiram efeito: houve uma
pequena reforma no terminal de embarque, reforço de iluminação e construção de
uma sala para um fiscal fixo da Agerba. O posto segue vazio. A Marinha prometeu
reforçar em 60 militares a fiscalização das embarcações na Baía de
Todos-os-Santos no verão. O Ministério Público da Bahia recomendou a suspensão
do uso das lanhas, mas a Justiça não acatou o pedido. Na ocasião do acidente
houve promessas de investigação e apoio da classe política, mas as CPIs
anunciadas pela Assembleia Legislativa e pela Câmara Municipal de Salvador não
foram adiante. Uma CPI foi instalada na Câmara Municipal de Vera Cruz; o
prefeito da cidade, Marcus Vinícius Marques (MDB), diz aguardar laudo da
Marinha para acionar as concessionárias, se elas tiverem responsabilidade no
acidente. A Defensoria Pública da Bahia ajuizou ações individuais e coletivas
por danos morais e materiais, que ainda não foram julgadas. A Agerba disse em
resposta à Folha que cabe a ela apenas estabelecer tarifas e fiscalizar o cumprimento
de horário das embarcações. A segurança é responsabilidade da Marinha. (BN)quarta-feira, 27 de dezembro de 2017
Lanchas da travessia Mar Grande-Salvador seguem sem fiscalização após naufrágio
Quatro meses se
passaram desde quando ocorreu o naufrágio com a lancha Cavalo Marinho I,
responsável pela travessia Mar Grande-Salvador, as embarcações seguem em
operação sem controle de identidade dos usuário, obrigatoriedade de uso de
coletes salva-vidas e com déficit de fiscalização. O acidente aconteceu em
agosto e deixou 19 mortos. De acordo com reportagem da Folha de S.Paulo, as
investigações das causas, circunstâncias e culpados pelo naufrágio também não
foram concluídas. A Marinha do Brasil pediu extensão de prazo e prometeu
entregar o laudo até 22 de janeiro A Polícia Civil, que ouviu uma centena de
pessoas, aguarda o laudo da Marinha para concluir o inquérito e remetê-lo ao
Ministério Público. O governo do estado, responsável pela regulação do sistema
de lanchas, e as empresas prestadoras do serviço ainda não se movimentaram para
reforçar a segurança.Os ajustes feitos quase não surtiram efeito: houve uma
pequena reforma no terminal de embarque, reforço de iluminação e construção de
uma sala para um fiscal fixo da Agerba. O posto segue vazio. A Marinha prometeu
reforçar em 60 militares a fiscalização das embarcações na Baía de
Todos-os-Santos no verão. O Ministério Público da Bahia recomendou a suspensão
do uso das lanhas, mas a Justiça não acatou o pedido. Na ocasião do acidente
houve promessas de investigação e apoio da classe política, mas as CPIs
anunciadas pela Assembleia Legislativa e pela Câmara Municipal de Salvador não
foram adiante. Uma CPI foi instalada na Câmara Municipal de Vera Cruz; o
prefeito da cidade, Marcus Vinícius Marques (MDB), diz aguardar laudo da
Marinha para acionar as concessionárias, se elas tiverem responsabilidade no
acidente. A Defensoria Pública da Bahia ajuizou ações individuais e coletivas
por danos morais e materiais, que ainda não foram julgadas. A Agerba disse em
resposta à Folha que cabe a ela apenas estabelecer tarifas e fiscalizar o cumprimento
de horário das embarcações. A segurança é responsabilidade da Marinha. (BN)
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