quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Em jogo marcado pelo VAR, Bahia perde e sai em desvantagem nas quartas da 'Sula'

 


Todos postados em frente aos computadores. Monitor devidamente colocado à beira do gramado. Sistema de som no ouvido do árbitro checado e em perfeito funcionamento. Tudo pronto para o pontapé inicial da partida de ‘Varbol’. Nesse novo e esquisito esporte, o Bahia não se deu bem.

Após um primeiro tempo surreal, com sete intervenções do árbitro de vídeo (VAR) que duraram aproximadamente 20 minutos, e uma segunda etapa mais normal, o Tricolor caiu diante do Defensa y Justicia na Fonte Nova: 3 a 2. 

O árbitro equatoriano Guillermo Guerrero foi chamado ao monitor quatro vezes, voltou atrás de três decisões de campo, manteve uma, anulou um gol e marcou três pênaltis num jogo totalmente caótico.


Viva a tecnologia?

O primeiro brilhareco do VAR apareceu logo aos três minutos de partida. Após bola perdida por Élber na intermediária, os argentinos avançaram, tabelaram e Braian Romero abriu o placar. Vagaroso como sempre, mas desta vez tímido, o VAR analisou uma possível saída de bola e, depois de quatro minutos, confirmou o gol.

Só para falar um pouquinho de futebol, nos instantes iniciais o Bahia era totalmente dominado e mal conseguia ir ao campo de ataque. Quando conseguiu, marcou. Aos 15, Gilberto foi lançado por Nino e fez. Porém, ainda discreto, o VAR demorou quatro minutos para anular o lance por impedimento. Logo depois, na terceira intervenção tecnológica, o juiz Guillermo Guerrero foi chamado pela primeira vez ao monitor. Em análise com duração total de quatro minutos, foi marcado pênalti de Anderson Martins em Bou. Aos 25, Romero cobrou e ampliou.

O cenário já estava estranho, mas transformaria-se numa total bizarrice com o que viria a seguir. Gilberto cabeceou e a bola foi interceptada no meio do caminho aos 33 minutos. Aos 36, após ir ao monitor, o juiz voltou atrás da marcação do pênalti. Um minuto depois, foi chamado ao monitor para ver outro toque de mão, agora de Frías. Deu a penalidade e Gilberto diminuiu aos 39

E chegaria a sexta revisão. Aos 44, Guerrero enxergou pênalti por toque de mão de Romero. Teve de ir novamente à telinha, mas pela primeira vez manteve a decisão de campo. Aos 49, Gilberto isolou.

Com 14 minutos de acréscimo, ainda teve tempo para Rossi perder uma boa chance e para uma sétima checagem do VAR, que avaliou possível pênalti para o Bahia. Dessa vez, em menos de um minuto o árbitro de vídeo descartou. 

Para o segundo tempo, na esperança de haver mais futebol e menos VAR, o técnico Mano Menezes promoveu duas mudanças: Gabriel Novaes e Rodriguinho substituíram Daniel e Élber.

Aos três minutos, Gilberto parou numa boa defesa do goleiro. Aos cinco, o VAR fez sua única aparição no tempo final. Avaliou possível cartão vermelho direto para o tricolor Edson, mas o amarelo foi mantido.

Porém, seria mesmo a bola a reinar na segunda etapa. Sem tantas intervenções, ela rolou mais e dois gols saíram em contra-ataques. Aos 23, Larralde tocou para Fernández aumentar a vantagem argentina. Doze mimutos depois, Matheus Bahia recebeu de Gabriel Novaes e chutou no ângulo para fazer um golaço. Reação interrompida aí, e o Bahia terá de buscar a reviravolta na semana que vem.


A TARDE

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comunicação Web

Irmão de jogador do Fluminense de Feira morre após bater motocicleta em poste.

Um homem de 36 anos morreu após sofrer um acidente de trânsito em Feira de Santana, segunda maior cidade da Bahia. Wilker de Souza Silva era...