Uma agência bancária da Caixa Econômica Federal foi explodida no bairro de Castelo Branco, em Salvador, na madrugada desta terça-feira (22). O local ficou completamente destruído e está interditado nesta manhã. Peritos da Polícia Federal foram ao local.
O crime aconteceu por volta da 3h30 e durou cerca de 20 minutos. Testemunhas contaram que o som das explosões e dos tiros disparados pelos suspeitos assustou os moradores, que acordaram assustados. Segundo eles, o chão das casas chegou a tremer, com o impacto das explosões.
Durante o ataque, um ônibus que transportava rodoviários foi atravessado na pista pelos suspeitos, para dificultar a ação da polícia e a passagem de outros veículos. Os rodoviários foram feitos reféns e o coletivo ficou na pista até as 5h. O veículo só foi retirado por um dos rodoviários com orientação da Polícia Militar, que esteve no local momentos depois.
“Parece até que eles já estavam esperando nosso ônibus passar, porque dessa vez eles não emitiram nenhum tiro, nenhuma explosão antes da gente passar. É como se tivessem já esperando a gente, para atravessar o carro e nos fazer de refém. No meu caso, é a segunda vez que eu sou feita de refém. Eu fui feita de refém no assalto que houve no dia 22 de maio, o primeiro assalto feito a essa Caixa este ano. Essa é minha rota de chegar ao meu trabalho, todos os dias passamos por ali, exatamente esse mesmo horário”, disse uma das testemunhas.
Cerca de 10 homens fortemente armados participaram da ação. Por causa das explosões e dos tiros disparados, muito vidro ficou espalhado na frente da agência, inclusive do outro lado da rua.
“Eu não tenho uma previsão certeira, mas quando retiraram a gente do ônibus e fizeram uma espécie de paredão atrás da gente, tinham três, muito bem armados, atirando para cima. Após a Caixa tinha um outro grupo, também fechando o acesso de quem vinha de Dom Avelar, fora os que estavam dentro da agência. Uma média de 10 a 15 bandidos”.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também foi acionado, mas não ninguém ficou ferido. O atendimento foi prestado a um dos rodoviários que passou mal.
“Um colega nosso, motorista, passou muito mal, teve um pico de pressão muito alto, chegou a desmaiar e não sabemos para que hospital ele foi levado, mas precisou de atendimento hospitalar”, disse a testemunha.
Ataques frequentes
Essa é a terceira vez que a mesma agência é atacada neste ano. A primeira foi em maio e a segunda há 14 dias. Quando foi atacada pela terceira vez, a unidade ainda nem tinha terminado de ser reformada e uma das portas estava com tapume.
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