Operação Arinna, deflagrada nesta quarta-feira, 21, pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado de São Paulo, cumpre quinze mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão nos estados da Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Tocantins, Rondônia e Rio Grande do Sul.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), na Bahia foi realizado o cumprimento de mandado de busca e apreensão onde funciona uma das empresas investigadas, na região do município de Candeias, na Região Metropolitana de Salvador.
A operação tem objetivo de desarticular organização criminosa atuante em fraudes e adulteração de combustível, alteração do ARLA32 (agente redutor líquido automotivo), além de realizar importações irregulares do produto nafta, sonegando mais de R$ 538 milhões em tributos federais.
Já conforme o Ministério Público, durante a investigação do esquema criminoso, observou-se que o grupo fabricava o ARLA32 utilizando-se, irregularmente, de ureia destinada à fabricação de adubos e fertilizantes. Esta mistura, além de causar mais danos ao meio ambiente pode danificar o motor do veículo.
A organização criminosa também importava irregularmente nafta (produto incolor extraído do petróleo e matéria-prima básica para a produção de plástico), sob a justificativa de que o produto seria destinado à fabricação de tintas e vernizes.
A TARDE
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