O
jornalista, cronista esportivo e radialista José Oswaldo Alves, o Zé Oswaldo,
morreu ontem, aos 84 anos, deixando consternados amigos, colegas de profissão e
políticos que o conheceram. A causa da morte não foi divulgada.
Criado no
bairro da Mouraria, Zé Oswaldo trabalhou no Diário de Notícias, Tribuna da
Bahia, além das rádios Bandeirantes, Cultura, Bahia e Sociedade, entre outros
veículos de comunicação.
Pai do
comunicador Zé Eduardo, ele era também concursado do Departamento de Habitação
e Urbanização do Estado da Bahia (Urbis), onde atuou por 34 anos, e mantinha o
portal esporte olímpico “Zé Oswaldo”. Era formado em jornalismo pelo Instituto
Técnico Profissional do Rio de Janeiro. Além de Zé Eduardo, deixa mais dois filhos:
a advogada Cristiana Figueiredo e Luís Gustavo Alves, diretor do site BNews.
Em seu
perfil no Instagram, o apresentador José Eduardo homenageou o pai: “Foi a
última conversa, o último aperto demão, a última risada, foi a última visita!
Pai vc se foi hoje com todo amor que Deus te deu e nos deu!!!”.
O governador
Rui Costa (PT) usou as redes sociais para se manifestar. Em uma publicação no
Twitter, Rui lamentou: “Hoje, a Bahia perdeu uma das suas referências na
crônica esportiva, o radialista Zé Oswaldo, que tanto inovou e contribuiu para
o desenvolvimento desse segmento da comunicação. Recebi a notícia com muita
tristeza através de um de seus filhos, o também comunicador Zé Eduardo”.
O prefeito
de Salvador, ACM Neto (DEM), também se manifestou a quem classificou como
personalidade pública que convergia as diversas matizes da sociedade em torno
do seu carisma e da sua amizade sincera. “A Bahia perde um homem íntegro, cuja
conversa era boa de se ouvir. Sempre predisposto a ajudar a todos que
precisaram dele, cuja voz sempre foi muito contundente no jornalismo baiano.
Tinha um imenso sorriso e os braços abertos para abraçar. Os baianos lhe serão
gratos por tudo o que fez pelo esporte, por tudo o que fez pelo radialismo”.
O radialista
foi agraciado com a Medalha Thomé de Souza, na Câmara Municipal de Salvador, em
maio do ano passado. Autor da homenagem no Poder Legislativo municipal, o
presidente da Câmara, vereador Geraldo Júnior (MDB), lamentou. “Zé foi um dos
grandes incentivadores do esporte amador da Bahia. Hoje, choro a perda desse
grande amigo, a quem considerava como um pai”, declarou Geraldo.
O deputado
Nelson Leal, presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, foi o outro a
destacar a trajetória de Zé Oswaldo. “Meu abraço solidário ao filho dele e meu amigo,
Zé Eduardo, o Bocão, que tinha verdadeira veneração pelo pai, que era uma lenda
no jornalismo da Bahia, com passagens pelo Diário de Notícias e em várias
emissoras de rádio da cidade. Estendo esse pesar aos filhos Luís Gustavo e
Cristiana, aos demais familiares e amigos de Zé Oswaldo, notadamente àqueles
que, às sextas-feiras, dividiam com ele uma mesa no Restaurante Colon, no
Comércio”, reiterou Leal.
O senador
Ângelo Coronel (PSD) e sua esposa, Eleusa Coronel (PSD), também lamentaram.
“Ficam aqui meus sentimentos pela passagem de um homem exemplo de pai e que
soube cuidar da sua família com carinho. Meus sentimentos e de Eleusa à família
pela passagem desse pilar familiar”, afirmou.
A TARDE
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