A denúncia do Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) emitida na terça-feira, 21, referente a um dos suspeitos envolvidos na chacina que vitimou quatro motoristas de aplicativo, em dezembro do ano passado, foi aceita por parte da juíza Andrea Teixeira Lima Sarmento Netto.
Com a decisão, foi decretado a prisão preventiva de Benjamin Franco da Silva, de 25 anos. Ele estava em prisão temporária desde o dia 26 de dezembro e, agora, terá 10 dias para responder a acusação, antes do processo ser iniciado.
Questionado, o promotor do MP-BA, Davi Gallo, confirmou a veracidade da informação. "É verdadeira. A juíza decretou a preventiva e recebeu a denúncia em todos os termos. Agora é processo".
No documento enviado pelo promotor, foi informado que o suspeito teria participação direta no crime ocorrido no dia 13 de dezembro. Segundo Gallo, um dos motoristas que conseguiu fugir da emboscada criada pelos envolvidos da facção 'Bonde do Maluco' (BDM), relatou que Benjamim "foi um dos mais perversos" na ação criminosa.
"No caso, a decretação da prisão preventiva do denunciado se faz necessária para garantia da ordem pública ante a real possibilidade de reiteração delitiva, a fim de se resguardar a sociedade de maiores danos, tendo em vista a periculosidade em concreto do agente aliada à gravidade em concreto dos crimes contra a vida supostamente cometidos", relatou o documento de autoria do MP-BA e assinado pela juíza.
Ainda de acordo com o documento (confira abaixo), foi revelado a existência de um sexto motorista de aplicativo que foi liberado pelo grupo, após ele dizer que conhecia Jéferson Palmeira Soares Santos, mais conhecido como 'Jel', líder do BDM. Além disso, o condutor ainda teria questionado se, mesmo sendo residente do bairro de Mata Escura - local onde ocorreu a chacina -, ele seria roubado.
A TARDE
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