A modelo Najila
Trindade de Souza, que acusa Neymar de estupro, prestou depoimento nesta
sexta-feira, 7, em uma delegacia de São Paulo, durante mais de seis horas.
Najila, de 26 anos,
chegou por volta do meio-dia à Delegacia de Defesa da Mulher, cobrindo o rosto
com um casaco preto, e abandonou o local às 18h, carregada literalmente por seu
advogado, em meio a dezenas de jornalistas.
Segundo o site UOL, o
depoimento foi filmado e apenas três policiais mulheres puderam entrar na sala
onde a modelo deu sua versão".
Fotos íntimas
Na véspera, Neymar
prestou depoimento na Delegacia de Repressão de Crimes de Informática no Rio de
Janeiro, mas por ter divulgado fotos íntimas de Najila na tentativa de se
defender das acusações da modelo.
A divulgação de
imagens íntimas sem consentimento é considerado um "crime virtual", e
pode ser punida com até cinco anos de prisão.
Tentando provar sua
inocência, Neymar divulgou no sábado numa rede social a conversa e a troca de
fotos íntimas que manteve através do Whatsapp com Najila, que o acusa de ter
cometido estupro em 15 de maio, em um hotel de Paris.
Mas na terça, as TVs
Globo e Record revelaram outras trocas de mensagens entre Neymar e Najila, em
16 de maio, no qual ao comentar uma foto que mostra as nádegas da modelo com
hematomas Neymar escreve: "mas as marcas você foi culpada também (risos),
você pedia mais". "Tá doido? Eu pedi para parar e você até pediu
desculpas", respondeu a modelo.
Na quarta, em
entrevista ao SBT, Najila voltou a acusar Neymar de "agressão" e
"estupro". "Era minha intenção (...) era ter uma relação sexual
com ele", admitiu a jovem, para quem Neymar pagou o hotel e as passagens
para Paris.
Segundo a modelo,
Neymar ficou agressivo mas "como eu tinha muita vontade de ficar com ele,
tentei manejar a situação". "Começamos a trocar carícias, nos beijar
e ele me despiu. Até aí, foi tudo consensual. Ele começou a me bater. No início
foi ok, mas depois ele começou a me machucar muito. Eu falei 'para' e ele falou
'desculpa, linda'. Perguntei se ele tinha trazido preservativos. Ele disse que
não e eu disse 'Então não vai acontecer nada' (...) Ele me virou e cometeu o
ato. Pedi para ele parar, ele continuou. Enquanto ele cometia o ato, continuou
batendo na minha bunda, violentamente. Foi muito rápido".
AFP
Nenhum comentário:
Postar um comentário