A Bahia registrou 65 denúncias de violência contra população LGBT em 2018. De acordo com os dados divulgados na última quinta-feira (27) pelo Disque 100, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MDH), houve queda de 9,72% em relação ao números de casos levantados no ano passado (72).
Mesmo com a redução, a Bahia subiu uma posição no balanço geral de ocorrências, somente atrás de São Paulo (260), Rio de Janeiro (181) e Minas Gerais (171), respectivamente. Já no âmbito nacional foram registrados 1.685 casos, queda de 2,03%.
Ainda segundo levantamento da pasta, 69.23% das denúncias são referentes à relatos de violência psicológica. Na sequência vêm os casos de discriminação (56.92%), violência física (43.07%) e violência institucional (10.76%).
Os dados do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MDH) de 2018 ainda revelaram o perfil das vítimas que registraram algum tipo de agressão. Os números apontaram que os gays (29.88%) foram os principais alvos da violência, seguidos pelos travestis (18.39%) e transsexual (11.49%). Os mais atingidos pelas ações preconceituosas foram negros e pardos (50.68%) com faixa etária entre 18 e 30 anos (56.16%).
Apesar dos números positivos, o Governo Federal não garante uma redução nos índices de violência no Brasil.
VN
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