sexta-feira, 27 de abril de 2018

Feira de Santana confirma segunda morte por leishmaniose O primeiro caso foi registrado em 26 de janeiro; a doença é transmitida pelo mosquito palha







Feria de Santana registrou segunda morte por leishmaniose visceral. O caso ocorreu no dia 17 de abril. A doença é transmitida pelo mosquito palha. Estêvão da Silva Cerqueira Filho, de 40 anos, começou a sentir alguns sintomas da doença no final de 2017, mas não procurou um médico. O quadro de saúde dele piorou nos últimos 15 dias e ele não resistiu. Ele morava na Rua Tatuí, no bairro Campo Limpo.


O Núcleo Regional de Saúde divulgou a informação nesta semana. A primeira morte ocorreu no dia 26 de janeiro.

A mãe dele, Luiza Cerqueira, contou que o filho já não se alimentava direito, tinha muita febre e perdeu muito peso. Estêvão fez exames em uma clínica por cinta própria. O resultado indicou baixa de plaquetas. Ele foi encaminhado para Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Mangabeira, onde morreu. Os exames confirmaram que Estevão morreu de leishmaniose.

De acordo com o Núcleo Regional de Saúde, no ano passado, foram confirmados 8 casos de leishmaniose em humanos em Feira de Santana. Quatro pacientes morreram por causa complicações da doença. Neste ano, já foram notificados 12 casos suspeitos.

Doença

A leishmaniose é uma doença infecciosa que é transmitida por um mosquito,uma espécie diferente do que transmite a dengue, conhecido como mosquito palha. Esse mosquito pica um animal infectado e transmite o agente que causa a leishmania em ser humano. A doença tem tratamento gratuito pelo SUS. Se não for cuidada a tempo, o paciente pode morrer.

Cachorros são hospedeiros do protozoário que causa a doença. Mas não transmite a doença diretamente ao ser humano.

A doença pode causar febre, perda de peso, inchaço do fígado e do baço(em casos mais avançados da doença), o que compromete o funcionamento do sistema hematológico, e pode atingir a medula óssea

O controle da proliferação do mosquito é fundamental para combate à doença. A limpeza do material orgânico de jardins e a destinação correta do lixo são essenciais. O uso de inseticidas, repelentes e as telas milimetradas em portas e janelas também são recomendados.


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