Com gritos de “Maria
Lúcia, presente!”, o corpo da líder do Movimento Nacional de População de Rua
da Bahia (MNPR-BA), Maria Lúcia Pereira, foi sepultado na tarde desta
quinta-feira, 26, no cemitério Campo Santo, no bairro da Federação, em Salvador
Familiares e amigos
reuniram-se pela manhã na sede da entidade no Pelourinho, onde ocorreu o
velório. Após a missa, integrantes e parceiros do MNPR-BA prestaram as últimas
homenagens. Segundo amigos, a fundadora do movimento havia apresentado indícios
de infecção urinária há algumas semanas e teria sido internada.
Maria Lúcia, 51 anos,
teria melhorado e voltado às atividades, mas o quadro agravou-se e a líder
faleceu na madrugada da quarta-feira passada. A família não confirmou a causa
da morte.
Edson Alexandre da
Silva, marido de Maria Lúcia, recorda com emoção a história da companheira.
“Ela era uma mulher para o povo, renascida do papelão. A emoção nunca acabou,
ela estará sempre conosco”, lembra.
Leonildo José
Monteiro, representante do MNPR, destaca a trajetória da líder baiana. “É comum
ouvirmos história de mulheres negras que moram em condição de rua e sofrem
diversas violações, mas ela fez história de luta. Esteve no Conselho de
Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU)”, aponta.
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