sexta-feira, 12 de maio de 2023

Médico que retirou órgãos de criança viva é preso

 Correio


O médico Álvaro Ianhez, foi preso na terça-feira (9) no interior de São Paulo após ser condenado a 21 anos e oito meses de prisão peça morte do menino Paulo Varonesi Pavesi. O crime aconteceu em abril de 2000, na Santa Casa de Misericórdia de Poços de Caldas, em Minas Gerais.


A prisão aconteceu após uma decisão do Superior Tribunal de Justiça que cassou a liminar que impedia a prisão do médico. A condenação foi em 2022. Ele deve ser transferido a uma unidade prisional de Minas Gerais, de acordo com informações do UOL.


Álvaro foi condenado por homicídio duplamente qualificado por motivo torpe, e pela vítima ter menos de 14 anos. Outros dois médicos também foram condenados: José Luis Gomes da Silva e José Luis Bonfitto pegaram 25 anos de prisão, cada. Um terceiro médico, Marco Alexandre Pacheco da Fonseca, foi absolvido pelo júri.


Relembre o crime

A criança foi internada no Hospital Pedro Sanches após cair de uma altura de 10 andares do prédio onde morava. Depois, foi transferida para a Santa Casa. Lá, os médicos informaram aos pais que Paulo teria sofrido morte cerebral em decorrência de traumatismo craniano.


Os profissionais disseram ainda terem retirado os órgãos e enviado para o banco de transplantes. No entanto, os pais passaram a suspeitar após receberem uma conta de R$ 12 mil referente aos medicamentos usados para remoção dos órgãos da criança, quando o processo deveria ter sido custeado pelo SUS (Sistema Único de Saúde).


A Polícia Federal constatou que o exame que teria atestado a morte cerebral de Paulo foi feito de forma irregular, e a documentação sobre a morte foi forjada para que Paulo fosse doador

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