O Brasil vai viver novamente uma greve dos caminhoneiros. marcada para segunda-feira(1°) o movimento vai contar com ajuda dos profissionais baianos da estrada. Em entrevista ao portal Bahia Econômica o presidente do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos do Estado da Bahia (SINDICAM/BA), Jorge Carlos da Silva, confirmou a paralisação da categoria na Bahia. Porém, ele explicou que não vai autorizar fechamento de estradas. O caminhoneiro está sendo orientado a ficar em casa.
“Nós vamos parar mas não vamos fechar estradas. é um movimento nacional importante para buscar um preço justo para o diesel. Vamos fazer as coisas pacificamente e sem criar mais problemas físicos para o motorista que trafega nas estradas. Não sei se vamoss conseguir, mas a orientação do sindicato é essa. Fique em casa com seu caminhão na garagem”, disse.
A paralisação nacional dos caminhoneiros, marcada para próxima segunda-feira (1º), está confirmada, segundo um dos líderes do movimento, José Roberto Stringasci. Ele afirmou com exclusividade ao Canal do Boi que a greve tem como objetivo protestar contra os custos de transporte e valor de frente. A Câmara de Comércio Exterior (Camex), do Ministério da Economia, zerou o Imposto de Importação de pneus para veículos de carga na quinta-feira (21). Na avaliação de Stringasci a ação pode prejudicar os caminhoneiros.
“Nós [caminhoneiros] quase não vamos receber esse desconto. Pelo contrário, é capaz de prejudicar mais a situação. Uma vez que ele [governo federal] tira os impostos da importação, as nossas empresas nacionais produzem menos. Então, os caminhoneiros terão menos viagem. Foi uma atitude para tentar ajudar, mas tem que ver os pontos negativos da situação”. (SBA)
Bolsonaro: O presidente Jair Bolsonaro fez um apelo aos caminhoneiros para que não façam a greve, que está prevista para segunda-feira (1º). “Reconhecemos o valor dos caminhoneiros para a economia do Brasil. Apelamos para eles que não façam greve, que todos nós vamos perder. Todos, sem exceção. Agora, a solução não é fácil. Estamos buscando uma maneira de não ter mais esse reajuste”, afirmou Bolsonaro ao sair do Ministério da Economia nessa quarta-feira (27), em referência ao aumento no preço do combustível. Segundo informações da Folha, Bolsonaro também usou a pandemia como argumento para que não haja paralisação. “Você vai causar um transtorno na questão da economia. Estamos vivendo uma época de pandemia. Olha o que nós passamos no ano passado, estamos passando ainda.”
Fonte: Bahia Econômica
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