O avião com nova remessa de vacinas contra o novo coronavírus chegou à Bahia no final da tarde desta segunda-feira (25). Desta vez, chegaram cerca de 54.600 doses da Coronavac, imunizante desenvolvido pelo Instituto Butantan e pela chinesa Sinovac Biotech.
A chegada deste novo lote ocorre exatamente uma semana após a primeira remessa de vacinas desembarcar na Bahia, com 376.600 doses da CoronaVac, no final da noite da última segunda-feira (18).
Já a segunda leva de vacinas enviadas pelo Ministério da Saúde para chegou na manhã de domingo (24) e foi composta por 119.500 doses da vacina Oxford/Astrazeneca. Ao todo, já foram enviadas à Bahia 550.700 doses de vacinas contra o novo coronavírus.
Segundo informações do governo, a carga seguiu para a Central Estadual de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), em Simões Filho, para que possa ser distribuída para todos os municípios baianos.
Esta nova leva faz parte do segundo pedido para uso emergencial da CoronaVac feito, pelo Butantan, à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A autorização foi dada pelo órgão federal na última sexta-feira (22).
Vacinação em Salvador
A vacinação contra o novo coronavírus começou na última terça-feira (19) em Salvador, após a chegada da 1ª remessa de vacinas da Coronavac.
A enfermeira Maria Angélica de Carvalho Sobrinho, de 53 anos, foi a primeira pessoa vacinada contra a Covid-19 em solo baiano. Ela trabalha no Hospital Couto Maia, na linha de frente no combate à pandemia. Além da enfermeira, foram imunizados uma idosa de 83 anos, uma indígena e um médico do Samu.
A cerimônia simbólica que marcou o início da vacinação contra o coronavírus aconteceu no santuário das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), em Salvador. O ato foi acompanhado pelo governador Rui Costa, pelo prefeito da capital, Bruno Reis, e pelos secretários de Saúde do município e do estado.
Após a cerimônia, outros 46 idosos do abrigo mantido pela Osid foram imunizados.O público-alvo do primeiro lote de vacinas na Bahia é composto por 180 mil pessoas (considerando as duas doses para completar o esquema vacinal e o percentual de perda operacional é de 5%):
35% dos Trabalhadores de saúde, com foco nos profissionais que estão na linha de frente da Covid-19, a exemplo de hospitais, Pronto-Atendimentos Covid-19 e SAMU.
Vacinadores
27 mil Indígenas aldeados, ou seja, vivendo em terras indígenas (importante falar que é acima de 18 anos)
Pessoas idosas residentes em instituições de longa permanência/asilos (institucionalizadas); Qualquer idoso acima de 60 anos
Pessoas a partir de 18 anos de idade com deficiência, residentes em Residências Inclusivas (institucionalizadas)
Campanha nacional
O início da campanha estava previsto para acontecer simultaneamente em todo o Brasil na última quarta-feira (20), mas o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, autorizou que os estados adiantassem a imunização para a segunda-feira (18).
Governadores pressionam Pazuello a antecipar vacinação
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou no último domingo (17), por unanimidade, o uso emergencial das vacinas Coronavac e da Universidade de Oxford contra a Covid-19. Momentos depois, o governo de São Paulo aplicou a primeira vacina da Coronavac.
Ao todo, quase 6 milhões de doses da Coronavac foram enviados para todo o país. 4,6 milhões serão enviadas pelo governo federal aos estados brasileiros, e outras 1.357.640 serão distribuídas pelo estado de São Paulo.
Na primeira fase da vacinação, o Ministério da Saúde prevê que sejam vacinadas no Paraná:
102.959 trabalhadores de saúde,
12.224 pessoas com mais de 60 anos que vivem em instituições de longa permanência,
10.816 indígenas,
482 pessoas com deficiência que vivem em instituições de longa permanência.
Plano de vacinação
O governo informou que os seguintes grupos serão vacinados até o fim do 1º semestre de 2021:
Primeira fase
Trabalhadores da saúde;
Idosos a partir dos 75 anos de idade;
Pessoas com 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência, como asilos e instituições psiquiátricas;
População indígena.
Segunda fase
Pessoas de 60 a 74 anos.
Terceira fase
Pessoas com comorbidades, que possuem doenças renais crônicas, cardiovasculares, entre outras.
G1
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