Segundo a promotoria, as responsáveis pelo crime são Gilmara Oliveira de Farias, mãe da criança; Brena Luane Barbosa Nunes, namorada de Gilmara; e Rosangela Nunes, mãe de Brena. A família vivia junta há cerca de 1 ano em uma casa em Porto Real, no Sul Fluminense.
A denúncia afirma que Gilmara e Brena atuaram conjuntamente em uma sessão de socos, chutes, arremesos contra a parede, pisões e golpes com chicote contra a menina, que chegou a ser jogada de um barranco com aproximadamente 7 metros de altura. Rosangela, que era dona do imóvel onde ocorreu a violência, contribuiu "eficazmente para o crime", no entender do MP, "já que se omitiu quando deveria agir contra as agressões".
Para a promotoria, a mulher deveria ter agido para interromper as agressões, "uma vez que desempenhava cuidados diários para a menor, oferecendo abrigo e alimentação eventual à vítima". Ela chegou a tentar enganar a polícia, ao criar a versão de que a criança teria se ferido com uma estaca.
As três mulheres foram enquadradas no crime de homicídio triplamente qualificado.
Os investigadores descobriram a rotina de fome, castigos e surras enfrentada pela pequena Ketelen. A criança morava com a mãe e a madrasta há cerca de um ano, depois que Gilmara e Brena se conheceram pela internet. Segundo reportagem do Extra, na delegacia, além de admitirem as agressões contra a menina, as duas trocaram acusações sobre quem maltratava mais a vítima, que se alimentava, no máximo, uma ou duas vezes por dia.
Em depoimentos, testemunhas disseram que a criança era obrigada a se alimentar com comida estragada e de comer pães mofados.
Bocão News
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