O domingo foi de consolação para o torcedor do Bahia. Após a derrota doída para o Vitória no clássico pela Copa do Nordeste, o Tricolor venceu com o time de transição pelo Campeonato Baiano. O triunfo diante do Jacobina, por 3 a 1, colocou o Bahia na liderança do certame estadual, com 11 pontos. A partida deste domingo, 9, foi a única do fim de semana.
O placar engana. Mesmo com superioridade técnica, o Bahia sofreu para vencer o lanterna do Baianão. Jogando em seus domínios, o Jegue da Chapada abriu o placar com apenas 16 minutos, após um pênalti mal marcado em seu favor, e se postou no campo de defesa para segurar o placar.
A estratégia funcionou, até a arbitragem demonstrar novamente sua fragilidade, e marcar um pênalti de forma equivocada, na metade do segundo tempo. A partir daí, o nervosismo que tomou conta dos homens de frente do Tricolor - foram muitos gols perdidos durante a partida - pareceu se esvair, e a porteira abriu.
O Bahia volta a campo, pelo Baianão, só no dia primeiro de março, para encarar o segundo BaVi do ano. O jogo será no Barradão, e pode decidir quem vai ficar com a primeira colocação na primeira fase.
O preço de um pênalti
A primeira metade se desenhava para um domínio do Bahia. Apesar do susto logo com um minuto de jogo - Dionísio bateu falta no ângulo e obrigou Fernando a fazer grande defesa - a equipe visitante esteve, por diversas vezes, com mais de oito jogadores no campo de ataque. No entanto, mostrou pouca efetividade, e foi punido com um pênalti mal marcado aos 16 minutos de jogo. Ué recebeu bola dentro da área, sentiu um leve contato de Willian Lepo e se jogou. Dionísio bateu e abriu o placar para o Jacobina.
O Bahia continou com o controle da partida, mas não conseguiu transformar isso em grandes chances. A grande oportunidade veio aos 27 minutos. Após uma confusão na área, a bola sobrou para Arthur Rezende, que cruzou no pé de Gustavo, na pequena área. O camisa 7 isolou.
A outra chance, menos impactante, foi de Arthur Rezende, que cobrou falta do lado direito, direto para o gol, e o zagueiro tirou em cima da linha, de cabeça.
O preço de outro pênalti
A segunda metade do jogo foi mais movimentada. Novamente, o Jacobina se postou em seu campo de defesa, e esperou o Bahia. Parecia uma reprise do primeiro tempo, com a falta de pontaria dominando os jogadores de frente do Tricolor. Aos oito minutos, Ramon descolou cruzamento, Alesson desviou, e a bola sobrou novamente para Gustavo, na frente do gol, sozinho. Para fora.
Saldanha era o principal destaque da equipe visitante. Com muita movimentação, o jogador foi quem criou as principais chances para o Esquadrão. Aos 18 minutos, ele cortou para a esquerda dentro da área, e chutou forte, cruzado, mas o goleiro Nunes encaixou.
Os problemas de pontaria do Bahia acabariam aos 22 minutos do segundo tempo. Após Gustavo cruzar na área, a bola pegou no ombro de Ed, e o árbitro deu pênalti. Ramon cobrou com categoria, e empatou o jogo.
A partir de então, foi como um nocaute. Aos 29, Saldanha passou pelo zagueiro Iran, e chutou na saída do goleiro Nunes. Aos 32, boa triangulação do Bahia. Saldanha encontra Régis dentro da área, que chuta no canto esquerdo e decreta o triunfo tricolor.
Problemas
Apesar da vitória, o time sub-23 também teve pepinos para resolver. De acordo com nota do clube, o meia Caíque foi afastado por problemas disciplinares.
A TARDE:Sob supervisão do editor interino Rafael Tiago Nunes
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