O ex-presidente
Michel Temer foi preso na manhã desta quinta-feira, 21, pela força-tarefa da
Lava Jato no Rio de Janeiro. Temer está sendo levado para o Aeroporto
Internacional de Guarulhos, de onde segue para o Rio de Janeiro. No Rio, fará
exame de corpo delito e será encaminhado para a sede da instituição. A prisão
de Temer tem como base a delação de Lúcio Funaro. Ainda há oito mandados de
prisão preventiva a serem cumpridos, entre eles, empresários.
A ordem de prisão é
do juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal. O ex-ministro das Minas e
Energia, Moreira Franco, foi preso no Rio. O ex-ministro Eliseu Padilha (Casa
Civil) também é alvo da operação.
Filiado ao Movimento
Democrático Brasileiro (MDB), Temer assumiu a Presidência da República em maio
de 2016, depois do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Ao
longo de sua trajetória política, Temer foi presidente da Câmara dos Deputados,
secretário da Segurança Pública e procurador-geral do estado de São Paulo.
Partido
Através de nota, o
MDB lamenta a postura açodada da Justiça à revelia do andamento de um inquérito
em que foi demonstrado que não há irregularidade por parte de Temer e do
ex-ministro Moreira Franco. O MDB espera que a Justiça restabeleça as
liberdades individuais, a presunção de inocência, o direito ao contraditório e
o direito de defesa.
Delação
No ano passado,
Funaro entregou à Procuradoria-Geral da República (PGR) informações
complementares do seu acordo de colaboração premiada. Entre os documentos
apresentados estão planilhas que, segundo o delator, revelam o caminho de parte
dos R$ 10 milhões repassados pela Odebrecht ao MDB na campanha de 2014.
VN
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