A Seleção Brasileira
terminou com vitória o giro amistoso que realizou na Europa. Nesta terça-feira,
26, em Praga, ganhou de virada da República Tcheca por 3 a 1, num jogo em que
teve um péssimo primeiro tempo, mas que fez uma boa exibição da etapa final. Um
fator positivo para a equipe, que no último sábado sofreu até para concluir
contra o gol do Panamá no empate por 1 a 1, foram os gols dos dois
centroavantes do time.
Roberto Firmino
marcou o primeiro da Seleção contra os tchecos e Gabriel Jesus, que entrou
durante a partida, fez os outros dois. Mas bom futebol mesmo nestas duas
partidas, a equipe só jogou no segundo tempo do amistoso com os checos, quando
foi ofensiva, teve boa movimentação e variação de jogadas. De toda forma, Tite
pôde fazer observações que serão importantes para formar o grupo que disputará
no meio do ano a Copa América.
Tite convocará os 23
jogadores que defenderão o Brasil na Copa América no dia 17 de maio. Os
jogadores se apresentam no dia 20 para um período de treinos, inicialmente na
Granja Comary, em Teresópolis. A Seleção estreia na competição no dia 14 de
junho, às 21h30, contra a Bolívia, no Morumbi.
O jogo
Com uma defesa
totalmente diferente da que enfrentou o Panamá no sábado, e Allan no lugar de
Arthur no meio-campo, a Seleção tomou a iniciativa do jogo nos primeiros
minutos, posicionando-se de maneira mais agressiva, o que obrigou os checos a
marcar bem atrás em seu campo de defesa. O time pelo menos entrou em campo mais
disposto do que havia ocorrido na cidade do Porto, quando houve momentos de
irritante apatia.
Quando o adversário
tinha a bola, a Seleção procurava fazer marcação alta, para reduzir o espaço e
impedir a construção de jogadas. Mas, quando a situação se invertia, os checos
também dificultavam a saída de bola brasileira.
O jogo, com isso, se
desenvolvia entre as intermediárias e os goleiros Alisson e Pavlenka
praticamente não trabalhavam. Assim, a primeira vez que ocorreu uma jogada na
área foi aos 18 minutos, quando Alex Sandro cruzou da esquerda e Allan tentou
concluir, mas, desequilibrado, pegou torto na bola, que saiu sem direção.
Mas a primeira
oportunidade real de gol foi da República Tcheca, aos 21 minutos. Numa cobrança
de falta que ele mesmo sofreu, Schick obrigou Alisson a fazer excelente defesa,
espalmando a bola depois que a barreira abriu no chute rasteiro.
Nesse momento do
jogo, a República Tcheca já era melhor e tentava colocar uma pressão. O
meio-campo do Brasil não funcionava. Lucas Paquetá estava sumido, Coutinho, que
começou fazendo boas jogadas pelo lado esquerdo, também, e Allan não dava
fluência ao jogo. Ainda assim, a Seleção teve uma chance em cobrança de falta
sofrida por Paquetá. Casemiro cobrou e Pavlenka rebateu.
Mas os europeus
dominavam a partida, com um futebol agressivo e também se aproveitando dos
erros do Brasil. A Seleção não conseguia organizar uma jogada e invariavelmente
perdia a bola para a forte marcação tcheca.
A consequência foi o
gol checo aos 36 minutos, erro na saída de bola brasileira. Masopust lançou, a
bola desviou em Allan, passou entre as pernas de Marquinhos e sobrou para
Pavelka, livre na entrada da área, bater forte no canto direito de Alisson.
Tite ainda inverteu o
posicionamento de Richarlison com o de Coutinho, adiantou um pouco mais
Paquetá, mas não deu resultado. O domínio, até o final da etapa, foi do
adversário.
A TARDE
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