O excesso de ácido
úrico no organismo precisa ser controlado, uma vez que, do contrário, os níveis
elevados podem ocasionar doenças como infarto, AVC, cálculo renal ou gota. Essa
última, por sinal, é justamente o acúmulo desse ácido nas articulações.
Essa substância,
produzida naturalmente pelo corpo, é resultado da quebra de moléculas de uma
proteína chamada purina, presente em alguns alimentos, como embutidos, bebidas
alcoólicas, frutos do mar, tomate, cogumelos, feijão e algumas carnes. Em
situações normais, a purina é transformada em ácido úrico e a maioria eliminada
pelos rins. No entanto, pode acontecer dessa substância ser retida no sangue e
aí ocasionar esses problemas já citados. Isso pode acontecer devido a algum
erro metabólico, consumo excessivo de alimentos ricos em purina aumentou,
interferência pelo uso de algum tipo de medicamento ou vitamina,
hipotireoidismo ou obesidade.
Alguns sinais que
identificam a quantidade exagerada desse ácido no sangue são: articulações
doloridas, inchadas e com aspecto vermelho, ou ainda dificuldades de
movimentação.
Dieta para ácido
úrico alto
Assim como o consumo
de alguns alimentos podem colaborar para o acúmulo desse ácido, outros podem
ajudar a eliminá-lo do organismo por serem alcalinos. Saiba quais são eles:
Alcachofra: Esse é um
dos vegetais mais eficientes na eliminação de toxinas, por ser altamente
diurético, o que evita a retenção de líquido.
Cenoura: Essa raiz
tão versátil tem efeito alcalinizante, o que quer dizer que auxilia na
eliminação das purinas e dos cristais das articulações.
Laranja: Uma das
melhores fontes de vitamina C, a laranja também ajuda a reduzir os cristais nas
articulações.
Limão: Embora o limão
seja uma fruta ácida, em nosso organismo ele se torna alcalino. Por isso, ele é
tão utilizado em receitas detox e é recomendada a ingestão, juntamente com água
morna, ainda em jejum.
Cebola: Para quem não
dispensa a cebola na comida, uma boa notícia: ela age como depuradoras no
organismo e reduz os triglicerídeos.
Alho: Além de
conferir um sabor extra aos pratos e ser um poderoso anti-inflamatório, o alho
ainda age na redução do colesterol, da pressão arterial e das taxas de ácido
úrico.
Quinoa: Outro
superalimento que, além de ter alta concentração de fibras, ainda contém
saponina, substância que reduz o colesterol ruim produzido no fígado.
Sementes de abóbora:
Nada de descartar essa parte do vegetal. Ela tem ação diurética e, por meio da
urina, ocorre a eliminação do ácido.
Chia e Linhaça: Esses
dois superalimentos são fontes ricas em fibras e ômega 3, duas substâncias
importantes para a redução do colesterol ruim (LDL) no sangue e no controle da
glicose.
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