Uma petição
solicitando a apuração de atos de vandalismo contra a Pedra de Xangô foi
protocolada na tarde desta quarta-feira, 2, no Ministério Público da Bahia
(MP).
A solicitação foi
feita por integrantes do Grupo de Trabalho Externo de Implantação do Parque em
Rede da Pedra de Xangô e da APA Municipal Vale do Assis Valente, após o
monumento ser alvo de intolerância religiosa nos dias 29 de dezembro e nesta
terça-feira, 1º.
Em forma de
represália a rituais que seriam realizados no local, cerca de 100 quilos de sal
foram jogados nas proximidades da pedra. Segundo o grupo, o ato é considerado
intolerância religiosa, uma vez que o sal simboliza purificação em práticas
religiosas pentecostais. Além disso, a ação é considerada crime ambiental, pois
o sal agride o solo e o lençol freático, impossibilitando que espécies nasçam.
O crime vai ser
investigado em caráter de urgência. Um grupo de frequentadores e praticantes da
religiões de matriz africana esteve no local e realizou um ato em defesa do
monumento, que é considerado sagrado.
A TARDE
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