Foto: Reprodução/Reuters
TRIBUNA DA BAHIA
O Ministério das
Relações Exteriores não recebeu, até o momento, notícias de brasileiros vítimas
do tsunami que matou cerca de 200 pessoas na Indonésia. De acordo com a pasta,
nenhum comunicado foi feito à embaixada brasileira em Jacarta nas horas seguintes
à tragédia, mas o ministério está monitorando a situação.
Por volta das 21h45
de ontem (22), no horário local (12h45 em Brasília), as regiões costeiras do
Estreito de Sunda, que separa as ilhas de Java e Sumatra, na Indonésia, foram
atingidas por um tsunami. De acordo com os dados oficiais, 30 pessoas estão
desaparecidas nas duas ilhas e há 745 feridas. Um total de 430 casas e nove
hotéis foram afetados, assim como navios. A região é densamente povoada.
As informações são do
porta-voz da Agência Nacional de Gerenciamento de Desastres, Sutopo Purwo
Nugroho. Segundo ele, os números devem aumentar, pois ainda faltam áreas para
serem analisadas. As autoridades atribuem o fenômeno à erupção do vulcão
Krakatau por cerca de meia hora. Para especialistas, os deslizamentos de terra
e outras atividades geológicas causadas pela erupção levaram à tragédia.
Ondas enormes
sacudiram as áreas residenciais e vários destinos turísticos ao longo das áreas
costeiras do Estreito de Sunda, incluindo Pangdeglang, Pantai Tanjung Lesung,
Sumur, Penimbang e Teluk Lada dan Carita.
Imagens publicadas no
Twitter mostram carros arrastados pelo tsunami. Os distritos mais atingidos
foram de Pandeglang, Seran e Lampung Selatan. Só na região de Pandeglang há 624
feridos.
As ondas, segundo
relatos, chegaram a quatro, cinco metros de altura. O chefe do Departamento de
Emergência da Agência de Gerenciamento de Desastres no distrito de Pandeglang,
Endang Permana, afirmou que muitas vítimas foram atingidas no momento em que
assistiam o que ocorria no mar.
Krakatau Child é um
dos 129 vulcões ativos na Indonésia. O país reúne 17,5 mil ilhas e está em uma
área considerada vulnerável, atingida pelo chamado "Anel de Fogo do
Pacífico".
*Da Agência Brasil,
com informações da Xinhua, agência pública de notícias da China, e NHK,
emissora pública de televisão do Japão
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