quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

Após descumprir medidas cautelares, suspeito de matar barbeiro dentro de bar na BA volta a ter prisão domiciliar concedida

 G1


No dia 27 de julho de 2021, a Ordem dos Advogados do Brasil Seção Bahia (OAB-BA) pediu a prisão domiciliar do advogado. A instituição alegou que José Geraldo estava preso em local inapropriado ao que solicita o estatuto do órgão, pelo fato do suspeito ser advogado.


O TJ-BA converteu a prisão preventiva do advogado em domiciliar, no dia 5 de agosto de 2021.


No entanto, a Justiça voltou a decretar a prisão preventiva de José Geraldo no dia 23 de novembro de 2024, por descumprimento da prisão domiciliar. A defesa da vítima comprovou que o suspeito tinha feito diversas viagens, algumas para fora do estado. Com isso, ele passou a ser considerado foragido.


Ele se entregou à Polícia Civil da Bahia, na segunda-feira (10) e um dia depois, teve a prisão preventiva mantida.


Na nova decisão, o juiz Vilebaldo José de Freitas Pereira considerou que José Geraldo ao se entregar de forma espontânea, manifestou arrependimento e sinalizou respeito e referência ao Justiça, com preocupação da restauração da imagem arranhada, após descumprir as medidas cautelares.


"Dizer-se arrependido e ponderar clemência e desculpas, leva a crer, que atitudes desta jaez não levam ou produzem repulsa, pelo contrário, criam expectativas positivas e saneadoras", disse na decisão.


Também foi justificado que José Geraldo, por ser advogado, teria direito a ficar preso em sala de Estado maior, com instalações e comodidades condignas. No entanto, não há esse tipo de sala na Bahia.

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