G1
No dia 27 de julho de 2021, a Ordem dos Advogados do Brasil Seção Bahia (OAB-BA) pediu a prisão domiciliar do advogado. A instituição alegou que José Geraldo estava preso em local inapropriado ao que solicita o estatuto do órgão, pelo fato do suspeito ser advogado.
O TJ-BA converteu a prisão preventiva do advogado em domiciliar, no dia 5 de agosto de 2021.
No entanto, a Justiça voltou a decretar a prisão preventiva de José Geraldo no dia 23 de novembro de 2024, por descumprimento da prisão domiciliar. A defesa da vítima comprovou que o suspeito tinha feito diversas viagens, algumas para fora do estado. Com isso, ele passou a ser considerado foragido.
Ele se entregou à Polícia Civil da Bahia, na segunda-feira (10) e um dia depois, teve a prisão preventiva mantida.
Na nova decisão, o juiz Vilebaldo José de Freitas Pereira considerou que José Geraldo ao se entregar de forma espontânea, manifestou arrependimento e sinalizou respeito e referência ao Justiça, com preocupação da restauração da imagem arranhada, após descumprir as medidas cautelares.
"Dizer-se arrependido e ponderar clemência e desculpas, leva a crer, que atitudes desta jaez não levam ou produzem repulsa, pelo contrário, criam expectativas positivas e saneadoras", disse na decisão.
Também foi justificado que José Geraldo, por ser advogado, teria direito a ficar preso em sala de Estado maior, com instalações e comodidades condignas. No entanto, não há esse tipo de sala na Bahia.
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