O caso da paciente Suéle Rosa voltou a gerar indignação após novas negativas do sistema de regulação, mesmo diante de um quadro clínico considerado grave. Segundo relatório médico, Suéle apresenta dor extrema — classificada como 10/10 —, limitação severa de movimentos e risco iminente de perder a capacidade de andar. A paciente necessita de uma cirurgia urgente de artroplastia total do quadril, procedimento já indicado e comprovado pela equipe médica responsável.
Apesar da gravidade, o pedido de regulação para a cirurgia foi novamente negado. De acordo com a família, o caso foi retirado da tela e a orientação recebida foi para que Suéle buscasse “atendimento ambulatorial”, recomendação considerada incompatível com sua condição atual. A paciente, que depende de medicações fortes, incluindo morfina, enfrenta dificuldades até mesmo para se mover.
A situação tem sido classificada pelos familiares como negligência e desumanidade, uma vez que o atraso no procedimento pode levar à piora irreversível do quadro e até à invalidez. A família questiona até quando o sistema de regulação irá ignorar a necessidade urgente da cirurgia: “Vão esperar ela não andar mais para liberar o procedimento?”, desabafam.
Atualmente, Suéle está em casa, sofrendo e buscando, por conta própria, novas alternativas para tentar solucionar o problema que, segundo a família, o sistema insiste em não reconhecer com a urgência necessária. O caso mobiliza a comunidade local e reacende o debate sobre falhas graves na assistência à saúde e na regulação de procedimentos de alta complexidade.

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