Uma das mais icônicas sambadeiras da Bahia, Maria Eunice Martins Luz, a "Dona Nicinha do Samba", morreu aos 72 anos em casa, na cidade de Santo Amaro, no Recôncavo Baiano, na madrugada desta quinta-feira (17). O corpo dela será enterrado no final desta tarde, no município onde nasceu e morou durante toda a vida.
Maria Eunice faleceu em decorrência de problemas cardíacos. Ela era um símbolo da cultura baiana, sobretudo do samba de roda. Nascida em uma tradicional família de sambadeiras e sambadores, e seguiu o legado da família e criou o grupo Nicinha Raiz de Santo Amaro.
A sambadeira era reverenciada pela população de Santo Amaro. A presença dela era garantida nas tradicionais sambas de roda das festas de caruru de São Cosme, de Santa Bárbara, e nas rezas de São Roque e Santo Antônio.
Homenageada por diversos artistas, Dona Nicinha teve a vida contada no documentário "O mundo aos pés de Nicinha", lançado em março do ano passado. Ela também foi biografada no livro "Menina Nicinha", escrito pela neta Evelyn Sacramento.
Título de música de Caetano Veloso, Nicinha também está nos versos do samba "Quebradeira", interpretada por diversas bandas de pagode, como Gera Samba e Harmonia do Samba.
A Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult) divulgou uma nota de pesar pelo falecimento de Dona Nicinha do Samba, aos 72 anos de idade. Na publicação, a Secult manifestou solidariedade a todos os familiares e amigos, e desejou que "a energia e graça de dona Nicinha se façam presentes em forma de conforto neste momento de pesar".
G1
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